Wednesday, May 28, 2008

Do you understand me?



kuddos for Nukker and AlphaProp

Giovanna

Thursday, May 22, 2008

Porque Eu com Desafios Não me Fico...

E bem, a amiga bloguista Cucas lançou um desafio aqui à je que consiste em caracterizar-me (ou a minha vida) através de seis palavras ou conceitos que no seu conjunto constituam uma espécie de "curta biografia" da minha pessoa. É permitido associar uma imagem às palavritas, mesmo naquela que uma ilustração é sempre fashion!

Portanto, aqui vai a minha resposta ao desafio...

- ATL do Jardim Zoológico de Lisboa


Tecnicamente, eu adoro o Zoo acima de tudo e gosto das múltiplas funções que lá tenho (que por acaso são 4!), mas o ATL... O ATL sou eu. Adoro, adoro, adoro. Se fosse o ano inteiro, já tinha encontrado o meu dream job. Mas por ora é o que há. "Conservar é Viver", um postal feito por uma das minhas miúdas do grupo Coisos Fora de Prazo na actividade da Campanha de Conservação da EAZA sobre Madagáscar. Muitos têm que aprender com ela.

- Yin Yang Yey




- Lost


Lost é a série da minha vida, eu venero esta coisa! E tem montes de defeitos e incongruências e eu quero lá saber! Sou skater, com muito orgulho, e tenho os packs das três temporadas muito bem tratadinhos e venerados cá por casa. Pagos com o meu dinheiro! Ah, estas personagens dão-me alegria, eu vivo cada episódio, eu rio e até já quase chorei (e há que frisar que chorar é coisa rara em mim). Mas o mais frequente é mesmo ficar "Gaaaahhh! Próximo. Episódio. Já!". Vejam, vejam.

- S. João (Trás-os-Montes)


É a terra do meu pai. Muito importante para mim. Esqueço-me da televisão, dos stresses, nem ao telemóvel ligo grande coisa (e é sabido o meu vício pelo bicho). É um local para recuperar baterias, para me sentir livre, para procurar energias positivas... Bem precisava de ir para lá agora... Mas quando?

- Viagens


Tenho um fascínio qualquer absurdo por viagens... Quando na verdade nem ligo muito quando me encontro na viagem propriamente dita. Mas gosto da sensação de as planear, da expectativa do que vai aparecer, de pisar terra nova.

- Amigos (last but not the least!)









Kudos para a grande amiga do coração (e mais antiga também, já lá vão 12 anos...), que raramente esteve ao meu lado com máquina fotográfica por perto. E ao povo do Zoo, do limiar amigos/conhecidos. ;)

MJNuts

P.S- Fica lançado o desafio a ...Serendipity..., k1111, O Cinema e o Resto e Northern Photos. Acho que era suposto serem 5, mas devo ser anti-social na blogosfera. Ah, e claro, se os meus companheiros desta Treta quiserem responder ao desafio também, nada contra.

Tuesday, May 13, 2008

Soundtrack!


O cartaz, como prometido!

Os bilhetes para os concertos custam 10€
As sessões de cinema são grátis

Mais info na Incubadora Ovo.

Giovanna

Monday, May 12, 2008

Motivações Masturbatórias

É certo que já todos nós falámos sobre masturbação. É frequente quando somos mais novos e começamos a praticar esta pequena actividade sexual partilhá-la com amigos mais próximos do mesmo sexo, que tenham uma experiência semelhante à nossa. As raparigas falam entre si sobre os resultados da experiência que todas combinaram realizar em suas casas na tarde anterior, e os rapazes, muitas vezes, decidem fecharem-se no quarto e competirem entre si para verem quem consegue executar uma masturbação completa mais vezes. Obviamente, que esta não é a infância de todos nós, mas apenas um pequeno exemplo de recordações que alguns de nós acabam por ter quando crescem e optam por manter mais secreto este pequeno acto privado.

O que muitos de nós não sabem é que podemos chegar a conclusões bastante interessantes quando duas pessoas de sexos opostos partilham as suas experiências masturbatórias agora com uma idade mais decente. Não querendo cair no erro de uma indução ou de uma generalização precipitada, gostaria apenas de partilhar com vocês um pequeno facto (?) que tenho vindo a notar ao longo destas exautisvas trocas de palavras sexuais.

Qualquer pessoa consegue masturbar-se e atingir aquela intensa concretização final estimulando apenas o orgão sexual (por favor, não sou nenhum especialista nesta matéria; batam-me se estiver errado). No entanto, muitos de nós - ou pelo menos, aqueles que têm amor às suas mãos - gostam de apoiar ou, talvez mesmo, intensificar o estímulo sexual, recheando as suas mentes com imagens, fantasias ou cenas sexuais que encaixem perfeitamente com a sua própria definição de sexo perfeito. Com a pornografia somos limitados pela constituição física dos actores e a cena pornográfica que escolheram para nós e, como tal, gostava apenas de falar sobre os caminhos que a nossa mente procura tomar quando queremos intensificar o nosso prazer.

Ao que aparenta, um rapaz (tenha a orientação que tiver; mas tomemos o exemplo de um rapaz heterossexual) utiliza a forma de uma mulher específica para rechear o seu pensamento. Talvez se masturbe com a sua mente na mulher da perfumaria, na professora de Educação Física, na melhor amiga da namorada ou mesmo na Kate Winslet. O rapaz procura conhecer o corpo e mesmo um pouco da própria pessoa que tem em mente para melhor e de forma mais completa poder imaginar a sua situação sexual perfeita. As expressões faciais que apresenta quando está a ter prazer é proveitoso conhecer ou até mesmo se o som da sua voz for possível saber, ainda melhor será para acrescentar uns suspiros ou gemidos mais realistas.

Já com as mulheres, o mesmo não sucede. Como devem calcular, não interroguei nem uma décima das mulheres do mundo, mas, aquelas com quem falei, explicaram-me que o seu pensamento sexual não funciona da forma anteriormente anunciada. Elas não intensificam o seu prazer com caras familiares de pessoas que já viram, mesmo que tenha sido numa revista. A sua mente escapa-se por situações sexuais onde o que realmente importa é o acto em si. A posição, o corpo, a forma como o protagonista (quem se está a masturbar) está, os movimentos, os braços, o calor. No fundo, não existe ninguém em particular no seu pensamento masturbatório. É, de certa forma, um vulto.

É uma conclusão engraçada. No entanto, acredito que haja imensas objecções e excepções. Mais uma vez, não sou nenhum especialista no assunto e, como tal, não me culpem se nenhuma destas definições encaixar em vocês. Trata-se de um pequeno estudo baseado no pequeno grupo de pessoas que me rodeia. Seguidamente, apresento uma gravura um pouco ridícula que demonstra o estudo apresentado. Just for the fun of it.



Guess

Sunday, May 11, 2008

presenting... Soundtrack!

Soundtrack!

Festa da Música e do Cinema

De 22 a 24 de Maio.

Fábrica do Braço de Prata.

- O Soundtrack! - Festa da Música e Cinema, organizado pela Incubadora OvO [Associação Sócio-Cultural e Recreativa], pretende prestar homenagem à histórica, intensa e apaixonada relação que existe desde sempre entre música e cinema.

- Para isso, invertemos a situação habitual em que um cineasta escolhe uma banda sonora para o seu filme. Desta vez é ao contrário! Desafiamos três bandas nacionais de cenários musicais alternativos e completamente distintos – Ena Pá 2000, Coldfinger e Linda Martini - a escolher um filme que os tenha marcado. Antes da projecção da película, cada banda dará uma breve explicação do motivo que os levou a escolher aquele filme. Depois da sua exibição, segue-se o concerto.

- Pretende-se assim, não só tentar traduzir o universo sonoro dos músicos através do cinema, como fomentar a criatividade artística e privilegiar ambas as formas de arte.

- Outro ponto forte do Soundtrack! serão as matinés temáticas dedicadas a filmes onde a banda sonora se tornou tão imortal quanto o filme e, logo, indissociável dele. Filmes como "One From the Heart" com a famosa banda sonora de Tom Waits ou "The Graduate" com as canções de Simon e Garfunkel, farão parte das tardes do Festival. Com eles, convidamos a reviver a nostalgia que estas películas deixaram, e como dar a oportunidade ao público de vê-los (ou revê-los) gratuitamente.

- Para encerrar as matinés do Festival, teremos a estreia nacional de "Once", de John Carney, aclamado pela crítica e referido como um "musical por definição, anti-musical por abordagem, revela a conspiração que ferve a discussão sobre como visualmente capturar a música". “Once” recebeu o Oscar da Academia 2008 pelo Melhor Tema Original.

- Fazem também parte do Soundtrack! uma sessão do filme mudo "Nosferatu" de F. W. Murnau com banda sonora inédita e ao vivo do projecto experimental A Naked Lunch, e três animações do russo Fyodor Khitruk com música de António Pedro e Ana Araújo.

- Temos ainda uma exibição dos melhores trabalhos do projecto "Cenjor - Bandas Sonoras Alternativas" onde poderemos ver excertos de filmes como "Laranja Mecânica" ao som de "Who's Afraid of the Big Bad Wolf?" ou "Drácula de Bram Stoker" com música de Jorge Palma.

- Propondo-se numa dupla qualidade, este evento dirige-se a públicos de várias faixas etárias, oferecendo a oportunidade de assistir à sétima arte e a música ao vivo a partir de uma nova perspectiva.

- O evento tem o apoio oficial da Rádio Oxigénio e conta também com o apoio da Lusomundo e da Sapo.

o programa completo está aqui:

mySpace: http://www.myspace.com/incubadoraovo


O cartaz oficial aparecerá aqui na devida altura.


Giovanna

Thursday, May 8, 2008

Deolinda

Aqui vai um pequeno post apenas para vos falar deste pequeno grupo de personagens engraçadamente portuguesas, que se designa por Deolinda. Formaram-se há não muito tempo, começando por brilhar em cafés e bares mais alternativos como o grande Santiago Alquimista. Tendo tudo aquilo de bom necessário, o grupo já está bem lançado, com um CD no Top das vendas da Fnac e uma vasta lista de concertos nas várias cidades populares deste nosso país.

Com apenas duas guitarras e um baixo, o grupo dá som a um fado alternativo, que dizem ter também um pouco de jazz e clássica à mistura. Ana Bacalhau (a voz) dá vida a uma animada colecção de histórias populares que têm a cidade de Lisboa como fundo. Temos a história de uma rapariga que está a catrapiscar um rapaz numa procissão sem ele saber sequer que ela o quer; há uma rapariga solitária que tem o seu interesse virado para um rapaz que encontra todos os dias no autocarro da Carris quando vai para Benfica; existe também uma brasileira que chegou a Portugal recentemente e foi trabalhar para uma casa de fados onde, inicialmente, não se consegue adaptar; há uma canção também sobre uma rapariga que, quando vai a um restaurante, não consegue saborear a sua refeição por toda a gente a querer ouvir cantar devido à sua bela voz; não esquecendo o próximo hino nacional - assim diz a vocalista - sobre o costume tipicamente português de deixar tudo para depois, usando qualquer motivo como pretexto.

Ana, com a sua voz doce e contagiante, entrega toda a sua vida e cor a estas histórias de guardar no bolso, que não deixam ninguém indiferente. Acabado de chegar do concerto que eles deram no Cinema São Jorge, devo confessar que ela é perfeita no que respeita à interacção com a audiência. Foram conversas, palmas, assobios, gargalhadas, enfim... Uma óptima contadora de histórias.

Para quem quiser dar uma espreitadela, deixo aqui o myspace deles, onde poderão encontrar um pequeno exemplo daquilo que eles são capazes. Dêem especial atenção ao Fon Fon Fon e ao Movimento Perpétuo Associativo.

http://www.myspace.com/deolindalisboa

Guess

Tuesday, May 6, 2008

Não É Só o Álcool que Deixa Sangue nas Estradas

A velocidade também mata.

«The Faster The Speed, The Bigger The Mess»

campanha do Department of Environment Northern Ireland e Ireland's Road Safety Authority, criada pela Lyle Bailie International Limited.

«DOE Permanent Secretary Stephen Peover, jointly launching the campaign, said: “Drivers give countless excuses for driving too fast but nothing can justify the consequences. What can justify the loss of 46 lives and 272 serious injuries on Northern Ireland’s roads last year as a result of excessive speed? How many more times will we have to hear – ‘it was unexpected, there was nothing I could have done – it wasn’t my fault. The truth is that people choose to drive too fast.

«And the faster they drive, the more likely they are to be in a collision - and the more severe that collision is going to be.”

«“Try telling a bereaved family that you were late for a meeting or you were enjoying the drive and thought you could handle the speed. Our message today is simple: combine speed with human error or the unexpected and the consequences will be tragic. We all make mistakes - when it’s your turn, what speed will you be doing?”»

[excerto retirado desta página, acerca da campanha]

............................................................................................

Passei muito tempo a conduzir nas últimas semanas, a maior parte das vezes sozinha, cansada e com trinta mil coisas a passar-me pela cabeça enquanto andava nas estradas. Assusta-me pensar que os disparates que já fiz, por muito pequenos que tenham sido, podiam ter consequências destas. É um medo saudável. Deviamos todos ter esta percepção quando nos sentamos ao volante ou ao lado de quem vai conduzir.

Não é só o álcool que mata. A velocidade excessiva também faz estragos irreparáveis.

Cuidem dos outros, e de vocês também!

Giovanna

Thursday, May 1, 2008

"As Coisas Vulgares Que Há Na Vida Não Deixam Saudade"?

Ora, existe uma certa música que a fadista Mariza gosta imenso de cantar que tem por seu nome "Chuva" (hein? directo ao assunto). Quem de momento não estiver a ver qual a música que se trata pode refrescar a memória aqui. Seja como for, o primeiro verso da música enuncia exactamente a frase que dá título a este post. As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade. A verdade é que, apesar de gostar imenso da canção (que, possivelmente, se deve na sua maioria à voz da senhora), discordo com a dita frase.

Procurei expôr a minha opinião com as pessoas do nosso mundo profano e, aparentemente, nenhuma delas me apoia. Para elas, o que deixa saudade são as coisas raras da vida. Aquelas coisas únicas que, de certa forma, nos conseguem marcar para sempre. Mais uma vez, permitam-me ripostar. Não sei se consigo realmente explicar o porquê, mas eu sei que são de coisas vulgares que eu mais sinto falta. As coisas vulgares é que, normalmente, estão presentes connosco nos momentos felizes da nossa vida. Não querendo cair no erro de não conseguir ser claro o suficiente, passo a enunciar uma pequena lista das coisas vulgares que mais falta me fazem.

Sinto falta do som quase imperceptível do relógio de pêndulo a que o meu avô dava corda.

Sinto falta de sair de casa a sorrir em vez de sair de casa a pensar em tudo aquilo que aconteceu ou vai acontecer.

Sinto falta de quando o meu pai me vestia de manhã, enquanto eu ainda dormia.

Sinto falta de quando ia de manhã dormir mais um pouco para a cama dos meus pais nos sábados e nos domingos.

Sinto falta das palmas fora de ritmo do meu avô.

Sinto falta do tempo em que saber ou não o que era dinheiro não fazia a mínima diferença.

Sinto falta dos tempos em que sabia poucas palavras.

Sinto falta de conseguir comer dois pacotes inteiros de bolachas-maria sem me enjoar.

Sinto falta de chorar apenas por não me comprarem o brinquedo que queria.

Sinto falta dos tempos em que eu e os meus amigos rapazes podíamos dar as mãos sem sermos gozados.

Sinto falta dos almoços em que brincar com a sopa era divertido.

Sinto falta dos dias em que o meu comportamento era sempre desculpável por ser, aparentemente, inocente.

O meu irmão sente falta de quando eu o chateava o dia inteiro.

A Cuca sente falta de acordar e ficar a ver desenhos-animados.

Nos dias em que eu e o meu irmão não estamos em casa, a minha mãe sente falta da desarrumação que, habitualmente, provocamos.

A Maria sente falta da box do Funtastic-Life no escritório.

Obviamente, não sinto falta das minhas estrondosas férias de Verão de 2005 ou mesmo da minha ida à Suécia. São coisas bombásticas e especiais que acontecem mas que, rapidamente, acabam. Não há nada para sentir saudade sequer.

Conclusão: Mariza, sempre que começares a cantar essa canção, eu hei-de apupar logo no primeiro verso.


Guess