Thursday, July 26, 2007

Férias!

Sejam bem aparecidos, meus caros seres cibernéticos que têm a fortuna (ou falta dela!) de pôr as esplêndidas orbes sobre este blog!

Em sinal do respeito que muito vos devo (shuif! alguém presta atenção aos disparates que eu digo!), aqui deixo o aviso de que vou de férias nas próximas duas semanas e muito provavelmente não verão posts meus durante esse período. Só estarei perto de um computador equipado com esta maravilha perversa que é a Net dia 1 de Agosto. Sim, eu sou dessas que baza para sítios inóspitos durante as férias!

Seja como for, certamente que os meus companheiros morceguistas Guess ou Giovanna terão maravilhas para dizer sobre o mundo! Tudo Tretas. Evidentemente.

MJNuts

Monday, July 23, 2007

Os Piores Sentimentos

Durante a minha recente viagem a Madrid, dei por mim a pensar sobre aquela história complexa dos sentimentos. Um pouco negativo ou soturno, mas cheguei à conclusão que há certos sentimentos que podem ser horríveis de se sentir.
Consequentemente, elaborei um Top 10 dos piores sentimentos que se podem sentir por alguém. Podem não concordar com a ordem de como são apresentados, but feel free to give your opinion.


10. Indiferença - No fundo, todos nós somos indiferentes para alguém e sentimos indiferença por alguém também. Por mais que não seja pelas celebridades que tanto gostamos e veneramos, mas que o facto de sofrerem um acidente e irem parar ao hospital não tiram o sabor do nosso desejado lanchinho.

9. Inveja - Embora não seja nada bonito de se sentir, acaba sempre por acontecer. Quem é que nunca sentiu inveja por um amigo que, recentemente, comprou as temporadas todas daquela série que, na verdade, gostamos ainda mais que ele? Sendo tão comum entre amigos, não podemos considerar um sentimento tão mau quanto isso.

8. Ódio - Este sentimento tinha que ser um dos últimos. Não é errado odiarmos alguém. Quanto mais próximas são as pessoas mais depressa podemos senti-lo por estas. Na grande maioria das vezes, o ódio que sentimos é até mesmo uma fase, mantendo-se por pouco tempo. Ou então, "o ódio é a face oposta ao amor". Não é o que dizem?

7. Raiva - Este é um sentimento que encontramos constantemente entre aqueles que gostam muito um do outro. Gostam tanto, que não conseguem evitar sentirem-se irritados sempre que há uma diferença de comportamento que escape à rotina que estão habituados a viver. Embora compreensível, pode ter consequências sérias. Comportamentos agressivos, respostas rudes e uma frustração insuportável. Há quem desespere e há também quem suporte a raiva, encarando-a como um estado já habitual da relação.

6. Desprezo - O desprezo é já bastante diferente da indiferença. Ignorar ou desprezar alguém é realmente horrível. No entanto, é algo difícil de fazer, visto termos aquela constante necessidade de argumentar ou responder àquelas frases irresistíveis. Quem tem a destreza de o conseguir dá ao outro uma sensação de solidão angustiosa, como se deixasse de existir para essa pessoa. Quão horrível isso é?

5. Repugnância - Neste sentimento, refiro-me a sentirmos repugnância pelo carácter da outra pessoa; por aquilo que ela é. Não é agradável sabermos que existe alguém que não gosta da nossa personalidade ou daquilo que somos. A frontalidade do "não gosto de ti" pode doer (não?).

4. Nojo - Sentir nojo por alguém é bastante excessivo. Quando alguém nos diz que cheiramos mal ou que somos nojentos por agir de determinada forma acaba por doer imenso. O nojo físico, embora inevitável, é um sentimento que pode causar ao "nojento" a dor de ser como é. "Metes-me nojo!".

3. Desconfiança - A angústia de não confiar naquele que gostamos ou num simples amigo pode ser perturbadora e conduzir a grandes perturbações da mente. Se gostamos realmente de alguém, mas não conseguimos confiar neste, podemos passar uma noite bem acordados, vagueando pela casa e perguntando a nós mesmos se ele ou ela foram mesmo onde tinham dito. É um clássico, mas, a verdade é que é horrível para os dois lados. Quem não confia vive angustiado e num constante receio, não conseguindo aproveitar totalmente a vida. Quem não tem a confiança que deveria ter vive numa dúvida constante sobre a sua falta de credibilidade. Na realidade, "without trust there is no love".

2. Medo - Em segundo lugar encontramos este terrível sentimento que é o medo. Uma sombra traioçoeira que nos dá a volta ao estômago e que é capaz de criar ilusões na mente. O estado de pânico pode levar-nos a cometer loucuras impensáveis, para não falar dos problemas cardíacos que pode causar. No entanto, não precisamos de ir tão longe. Ter medo de alguém significa recear a presença dessa pessoa e viver numa aflição constante e insuportável sempre que pressentimos que esse alguém pode estar por perto.

1. Pena - Chegamos ao sentimento número um, que, em minha opinião, é o sentir pena por alguém. Pena é aquilo que sentimos por uma pessoa quando esta se desrespeita a ela própria ou não consegue que o mundo a respeite. O pior que pode haver é acharmos que pessoa X é um coitadinho e um infeliz e que merece a nossa milagrosa ajuda para ficar bem na vida. Se sentimos pena por alguém significa imediatamente que nos consideramos numa posição superior à dessa pessoa e que, de certa forma, somos melhores que ela. A maioria das pessoas não aprecia que sintam pena por si. Podem querer atenção, mas atenção não implica pena.


Guess

Tuesday, July 17, 2007

Top 10 musical - Julho 2007

Decidi iniciar uma nova rúbrica nesta humilde Treta! Isto porque há semanas em que não há nada de jeito para ver, dizer, fazer ou ouvir (pelo menos publicamente) e por isso uma rúbrica mensal dedicada a bom gosto musical não fará mal a ninguém! Quem sabe não vos apresento pérolas para vosso futuro fanatismo?

E aqui vai a lista deste mês... Já sabem que os números não querem ordenar a preferência, é mesmo só para saber a quantas ando.

1. Damien Rice - Cannonball
2. Ladytron - Playgirl
3. Shirley Bassey - Where do I Begin
4. Heart - No Other Love
5. Jane Siberry - Anytime
6. Kinnie Starr - Alright
7. Luz Casal - Un Año de Amor
8. The Organ - Brother
9. Liz Phair - Flower
10. Fantcha - Sol Ja Camba

Repararão os conhecedores que a maior parte desta lista passeia-se por um ou outro episódio de The L Word. Afinal, eu tinha avisado que a banda sonora da série é muito boa... E mantém-se a minha actual tendência para as vozes femininas. É o que dá as fases zen. Isto passa.

Aqui fica uma amostra da presente lista, sob a forma do videoclip dali do n.º 8, das minhas preferidas do Top 10 deste mês.



MJNuts

Sunday, July 15, 2007

Manderlay

Após o grande impacto causado pela obra-prima que é Dogville, os fãs (ou, pelo menos, quem sabia que o filme fazia parte de uma trilogia) esperaram por saber qual seria agora o futuro controverso da virtuosa personagem Grace Margaret Mulligan. Confesso que estava ainda religiosamente à espera que o segundo filme da trilogia, intitulado Manderlay, chegasse às salas de cinema. No entanto, concluí a semana passada que tal não iria acontecer quando o encontrei à venda numa das prateleiras da Fnac (estamos assim tão nos confins do mundo?). Seja como for, eis o que interessa:

Ao que aparenta, Lars Von Trier ainda tem bastantes munições na sua arma. Apesar de ser mais acessível e menos abstracto que Dogville, Manderlay contém uma crítica dura e fria que está apta o suficiente para ir bem ao fundo do coração da América. Trata-se de uma pequena plantação situada em Alabama onde a escravatura e a opressão da raça negra ainda persiste notoriamente. Grace acredita ter poder suficiente para alterar a situação corrente, mas a verdade é que tornar uma civilização livre, quando esta nunca conheceu sequer o termo liberdade (metaforicamente falando) e geriu toda a sua vida de acordo com os padrões tradicionais da escravatura, não é pêra doce.

Grace Margaret Mulligan: There's nothing to be afraid of. We've taken all of the family's weapons.
Wilhelm: No. I'm afraid of what will happen now. I feel we ain't ready - for a completely new way of life. At Manderlay, we slaves take supper at seven. When do people take supper when they're free? We don't know these things.


Substituindo Nicole Kidman, Bryce Dallas Howard foi a escolhida para interpretar Grace, a protagonista. Devo confessar que estava com um certo receio de não conseguir ver a Grace em Bryce Dallas, mas a verdade é que a sua interpretação foi tão boa que nem sequer pensei nisso durante o filme.

Pesado e duro, Manderlay consegue levantar inúmeras questões sobre a condição humana que nos torcem a mente de uma forma perturbadora e inexplicável. Von Trier consegue mais uma vez criar aquele ambiente de estranheza, onde o espectador não consegue tomar um partido fixo ou arranjar uma resposta para algo que parece tão óbvio como o direito à liberdade.

Não querendo desiludir os fãs de Dogville, o filme apresenta, também, um final inesperado e impactuoso, embora, na minha opinião, não consiga igualar aquele espectáculo magnífico que é o fim do seu antecessor.


Um filme que vale mesmo a pena ver. Apenas têm que rezar para que o filme chegue ao vosso clube de vídeo.

Guess

Introduzindo... Guess

Ora bem... Isto porque o mundo é feito de amigos e contactos, quando um amigo nos vem dizer que tem vontade de criar um blog... Porque não oferecer-lhe um lugar no nosso cantinho em que não se escreve assim tantas vezes quanto isso? Assim em vez de termos dois blogs com poucos novos posts por semana (ou mês), temos um blog um bocadinho mais recheado de posts giros e novidades!

Por isso, apresentamo-vos o mais recente postador no Tretas... Guess! Para dar um olhar masculino sobre as tretas deste Mundo!

Se o virem por aí, dêem-lhe as boas vindas!

P.S.- Claramente, agora passaremos a ser os Morcegos no Sótão!

Saturday, July 14, 2007

The L Word

"This is the way, it's the way that we live... and love."

Ora bem... Já há um bom par de anos que eu ouvia falar desta série, tenho uma amiga que é grande fã. Mas, apesar de ter visto um ou outro episódio para lhe fazer a vontade de perceber minimamente do que ela estava falar, nunca me cativou. Tenho um complexo qualquer e regra geral não gosto de ver filmes/séries só com homens ou só com mulheres. Ou só com gays ou mexicanos ou o que seja (excepção feita aos orientais). Não gosto de ver os mundinhos isolados, gosto de ver tudo misturado. Homens com mulheres e gays e pretos e tudo ao molho, diversidade é o que se quer!

Certa noite, apanhei nesse belo canal que é a Foxlife um episódio de The L Word em que uma moça era largada no altar por outra moça. O que eu achei delirante! Aproveitando a onda de ter de estar em casa a estudar e já ter esgotado o meu stock de séries a ver, resolvi dar uma oportunidade à história de um grupo de amigas lésbicas de L.A. Como vim a descobrir, a modos que o ser lésbica é o menos que ali se passa.

Achei o episódio piloto um monumental tédio. Não conhecemos as personagens de lado nenhum e é um bocado pesado levar com mais de 1.30h de pessoas desconhecidas a levar uma vida que nos é estranha.

Mas é como tudo o que tem potencial de ser bom, grande. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Passados uns 3 ou 4 episódios, deixamos de ver mulheres enroladas com outras mulheres. Passamos a ver pessoas, tão simples quanto isso. Pessoas essas que sentem tudo igual, fazem os mesmos erros, têm os mesmos pensamentos, apenas optaram por uma outra vida, um estilo que a sociedade muitas vezes põe à margem.

"Sexuality is fluid. Whether you're gay or straight, you just go with the flow."

Os temas são muitos, claro. Da homossexualidade à dificuldade em sair do armário. Da discriminação à aceitação. A fluidez da sexualidade, a importância de ter amigos, quem nos apoie. O amor e a vida e o crescimento e as dores e as traições. Os enredos do costume, já mais que vistos, nas mãos de um grupo de mulheres com as vidas entrelaçadas (como bem demonstra o Chart da Alice).

Não interessa a orientação sexual que se tem, qualquer rapariga se sente identificada nas cenas do grupo de amigas. As conversas, as piadas, as pequenas intimidades, as chatices e alegrias. Nisso, The L Word vai directa ao coração feminino. Os corações masculinos, bem, calculo que vejam por outros motivos.

Há a Alice, a jornalista bissexual, responsável pelo famoso Chart que é bastante importante na série. E a Dana Fairbanks, uma tenista com dificuldades em sair do armário, que é uma fofura e é impossível não gostar dela. Temos a Shane, aquele ser meio andrógino por quem meio mundo se sente atraído. A Jenny, que basicamente é louca, mas tem a sua piada (mesmo que tenha dado um desgosto ao Tim, o homem mais adorável de sempre). A Kit, a única heterossexual do grupo, que é uma porreira. E a Marina, que é um mulherão daqueles de deixar todo e qualquer ser humano de queixo caído. Isto na 1ª temporada, porque as personagens vão entrando e saindo.

Mas a cereja no topo do bolo tem de ser, definitivamente, a Bette e a Tina. Começam a série como casal que já está junto há 7 anos, a querer engravidar. A Bette assume-se como alpha femme, a Tina é mais low-profile. Eu ligo-me muito a casais quando vejo séries (a minha tendência para o shipping é conhecida e gozada entre os meus amigos), mas a Bette com a Tina são um casal diferente. Como se saísse do ecrã, como se fosse... real. Os argumentistas deram-lhes um rol de problemas intermináveis, de abortos espontâneos a traições, passando por pais preconceituosos e gente a interferir e atrapalhar por todo o lado. Mas é fascinante como se nota sempre que há um amor imenso a ligar aquelas duas mulheres. Como dói cada facadinha e como é tão intensamente agradecido cada bocadinho de paz, de reconciliação. Excelente trabalho de Jennifer Beals, suponho (a Bette), a quem cabe o papel mais difícil do casal, mas também da Laurel Holloman, porque a Tina... Pah, a Tina tem o tacto, doçura e subtileza que os poetas costumavam usar para descrever a sua Mulher-Anjo ou Mulher Ideal ou o que fosse. Não é questão de serem duas mulheres ou de serem bonitas ou de ficarem bem juntas... A questão é simplesmente que nunca, em série nenhuma, em livro algum, em qualquer filme, tinha visto um casal que encaixasse tão bem, como se fosse tão natural, como se fosse o destino. Um casal, não apenas que entretém, mas que transmite esperança na vida e no amor apesar de todos os conflitos. E isso é dar muito, é aquecer as pessoas por dentro.

Mas eu só vi 2 temporadas e sei que muita desgraça para elas (e para as outras!) vem a caminho. Lá terei que aguentar os desgostos, como se não me bastassem já os que estas 2 seasons deram, enfim...

A série, além de um enredo que prende pelo coração, tem das melhores bandas sonoras que por aí há em termos televisivos (a par de The O.C.). Ainda tem um brilhante genérico inicial, usado só a partir da 2ª temporada, com uma canção especialmente criada para o efeito e todas as personagens em situações que dariam belas fotos artísticas.



Não deixa de ser curioso, o título da série. A malta pensa em The L Word e automaticamente a ideia que lhes ocorre é lésbicas. Mas é fascinante o universo de palavras começadas por L na língua inglesa, todas elas enraizadas na nossa natureza humana. Life, love, light, loss, lust, longing...

"People have all kinds of feelings. It doesn't mean that we are supposed to act on them."

MJNuts

Sunday, July 8, 2007

Para que serve a Internet? De novo...

Bem, seguindo a ideia da minha boa amiga Giovanna, foi-me indicada mais uma obra-prima do porquê do uso da Internet, desta vez... Versão Disney!

Reparem como as falas encaixam perfeitamente nos personagens, está muito bom!eheh



Como não podia deixar de ser , reparei mais na Meg, que é basicamente a minha "princesa" Disney preferida. E fico sempre muito agradecida quando ela aparece em grande estilo.

Esta música é realmente muito dada à paródia. E a gente agradece!

MJNuts

Tuesday, July 3, 2007

Como Distinguir Aglomerados Humanos

Como deverá ser do conhecimento geral, a espécie humana é constituída por seres sociais. Um homem por si só não vale um chavo. A não ser que seja a esposa do Bill Gates raptada à espera de resgate, claro. Mas vocês perceberam a ideia.

Ora bem, como seres sociais que somos, temos comportamentos de grupo muito curiosos e facilmente identificáveis. Vou cingir o meu estudo ao humano mui particular que é o nativo de Portugal, porque digamos que também conheço pouco dos nativos das outras terras.

Vou-vos então dar umas dicas para saberem identificar o que faz um português juntar-se estereotipadamente ao bando de portugueses mais próximos...

1. Ajuntamento ordeiro diante de um posto ou de alguém aparentemente desinteressante

Se virem esta situação ocorrer, saibam que estão claramente a dar alguma coisa! Pode ser um iogurte ou um rebuçado ou até amostras de comida do gato ou do cão, mas alguém ali está a dar alguma coisa. Regra geral, o aglomerado toma a forma de uma fila indiana e pode chegar a atingir vários metros de comprimento, dependendo da oferta e do local onde esta acontece.

2. Ajuntamento de espécimes masculinos aos empurrões, alguns com a malfadada ideia de estarem de tronco ao léu

Se, neste caso, não sabes onde estás ou o que se passa, é provável que tenhas desmaiado, bebido demais ou consumido substâncias ilícitas. Mas eu ajudo. Espécimes masculinos desnudos e aos empurrões é o aglomerado típico dos considerados concertos de qualidade duvidosa para os espécimes progenitores destes machos de tenra idade. São concertos de música dita "barulhenta" e/ou "cheia de grunhos", geralmente de bandas esquecidas em meia dúzia de anos, às vezes menos. São aglomerados de forma irregular, que deixam sequelas por uns dias e têm tendência a irritar os espécimes teoricamente mais intelectuais e que ali se encontram por acaso do destino.

3. Ajuntamento de nativos de Portugal dentro de carros a andarem dolorosamente devagar e com a cabeça voltada ou para a esquerda ou para a direita

Se estás com pressa, eu sei como doem estes ajuntamentos. E, mudes para que faixa mudes, a coisa não melhora muito. Eis o típico aglomerado resultante do amor português às actividades voyeuristas! Se houver um acidente na estrada, todo o santo espécime português, independentemente do seu sexo, vai torcer o pescoço até à exaustão para avaliar a situação do comparsa acidentado e mais tarde poder falar do assunto, até como desculpa do seu atraso (mesmo que tenha saído de casa depois da hora combinada). Quanto mais grave o acidente, mais apreciará o caso o especíme português, chegando mesmo ao desplante de parar o carro.

4. Ajuntamento de espécimes não relacionados uns com os outros, agarrados a telemóveis e iPod's, diante de um local de referência

Eis o aglomerado a que todos acabamos por pertencer uma vez ou outra, invariavelmente, mesmo que, por magnificência dos genes, fujamos aos restantes. Por variados motivos, há sítios que toda a gente conhece. Se alguma vez estiveres à porta de uma estação de Metro ou nas bilheteiras de um cinema e vires pessoas com um ar tão impaciente quanto o teu ou talvez aborrecido, na maior parte das circunstâncias, fica a saber que estás a fazer parte do Ajuntamento n.º 4: bando de espécimes que tiveram o azar de chegar ao local combinado 1º que os seus companheiros de espécie social. É um aglomerado que ocupa dispersamente vários metros quadrados da região pertencente ao local icónico. Um conselho: socialmente, chega sempre atrasado.

Com um bocado de sorte, hão-de chegar-me aos olhos mais formas de Aglomerados Humanos que convosco possa partilhar. Por agora, não me ocorre grande coisa. Mas estas já são razoáveizinhas para sobreviverem na vossa vida de seres sociais.

MJNuts (a sentir falta de aglomerados, depois de dois dias de simulação de estudo em casa)